O risco de formação de trombose depois de uma histerectomia é por quanto tempo?

O risco de formação de trombose depois de uma histerectomia é por quanto tempo?

Isso permitirá que o paciente tenha um pós-operatório menos sujeito a complicações. O maior risco de trombose acontece nas primeiras 48 horas após a cirurgia. Porém, o paciente deve ficar atento ainda por 14 dias, que é um período delicado de recuperação. Esses sintomas são os mais comuns de acontecerem e podem não trazer repercussão alguma depois do seu correto tratamento, com o uso de medicamentos adequados e profissionais experientes ao seu lado. A grande preocupação desse problema é a embolia pulmonar que, apesar de ser um evento raro, pode fazer com que esse coágulo se desprenda das veias da perna e vá parar no pulmão, trazendo prejuízo à respiração. As doenças reumatológicas também podem predispor a trombose, como a síndrome antifosfolípide ou outras.

Diante de qualquer um desses sintomas, a pessoa deve ser encaminhada para diagnóstico. Portanto, o médico solicitará exames como Doppler e tomografia computadorizada. Indivíduos que fumam têm muito mais chances de desenvolver uma trombose do que a população em geral. Porém, o trombo também pode se mover ao longo do sistema circulatório e parar no pulmão.

O vício em cigarro deve ser tratado e interrompido antes de qualquer cirurgia, já que este dano pode incentivar a formação de coágulos. Da mesma forma, durante e após o período de recuperação é essencial não retomar este hábito que prejudica todo o organismo. As meias de compressão, chamadas também de “anti-trombo” podem ser indicadas pelo médico até mesmo antes da operação, a fim de já iniciar o estímulo à movimentação sanguínea. Após a cirurgia, elas devem ser usadas até que o paciente seja liberado a caminhar normalmente, processo que passa por algumas etapas de avanço.

Quanto tempo após a cirurgia tem risco de trombose?

Além disso, nestes casos a preferência é por fazer cirurgias menores e não combinadas, visto que quanto maior o procedimento, maior o estímulo a coagulação e, portanto, maior o risco de trombose. O uso de anticoagulantes no pós-operatório pode variar de alguns dias até meses no seu caso. Realizar uma cirurgia plástica estética muito acima do peso pode por si só aumentar o risco de trombose no pós operatório. O ideal é que a cirurgia seja feita próximo ao peso ideal, com um índice de massa corporal (IMC) aceitável. Traduz a obstrução da circulação venosa, por fenômeno de formação de coágulos sanguíneos. Caso ocorra em veias das pernas, é classificado como Trombose Venosa Profunda, e caso ocorra na circulação venosa pulmonar, classificado como Embolia Pulmonar.

Cirurgia causa trombose? Leia o artigo e saiba a resposta

A embolia pulmonar é potencialmente grave, tem seu diagnóstico por tomografia e deve ser tratada em ambiente de internação, sendo as primeiras 48h em observação em UTI e depois Enfermaria até a alta hospitalar, com a estabilização do quadro. O diagnóstico se faz pelas manifestações clínicas, que seria de dor na panturrilha e perna, edema e vermelhidão local, no caso da Trombose Venosa Profunda; e dor torácica com falta de ar, no caso da Embolia Pulmonar. Associado a análise com Ultrasonografia Doppler e Tomografia Computadorizada. O inchaço nos tornozelos é uma situação relativamente comum, que normalmente está associada à má circulação.

A trombose venosa profunda é um risco no pós-operatório de qualquer tipo de cirurgia que leve à imobilidade do paciente, ou seja, quando este não pode andar normalmente ou tem a necessidade de fazer repouso. A imobilidade leva à chamada “estase venosa’’ que é a circulação venosa mais lentificada uma vez que não há bombeamento da musculatura da panturrilha. A trombose pós-cirúrgica é uma preocupação séria que não deve ser subestimada. A conscientização sobre os sintomas e fatores de risco da trombose é essencial para garantir uma recuperação segura após a cirurgia. Se ocorrerem sintomas de trombose pós-cirúrgica, é vital procurar assistência médica imediata. O tratamento pode incluir a administração de anticoagulantes mais potentes, intervenção cirúrgica ou outros procedimentos para remover o coágulo.

Como diminuir as chances após uma cirurgia?

No universo de 7.560 cirurgias realizadas no ano passado, 151 dos pacientes retornaram ao Into em decorrência de trombose – ou seja, 2%. Algumas pessoas apresentam um distúrbio sobre o mecanismo de hemostasia, com possibilidade de formação de coágulos dentro das veias. Partes desses coágulos podem se desprender e correr a circulação venosa, indo de volta até o mastopexia recuperação coração e os pulmões, causando o bloqueio da circulação chamado de embolia pulmonar, ou nas próprias pernas, formando a Trombose Venosa. Muitas cirurgias podem ser realizadas por etapas, no lugar de muitos procedimentos associados em uma mesma cirurgia, para evitar o real risco de trombose e embolia pulmonar, quando a paciente apresenta algum fator de risco.

Atendo em hospitais de São Paulo para internações eletivas ou emergenciais, clínicas ou cirúrgicas. Portanto, a cirurgia é apenas mais uma das situações em que esse problema pode acontecer. Continue a leitura e fique em alerta para eventuais sintomas deste problema. Afinal, pessoas conscientes tomam atitudes para prevenir o problema, identificam os primeiros sinais e buscam atendimento precoce.

Especialistas

Após a cirurgia, é essencial começar a mover-se o mais cedo possível. Isso ajuda a manter o sangue fluindo, evitando que ele fique parado e forme coágulos. Porém, em alguns casos, especialmente quando o histórico clínico deixa o médico em alerta, ele também pode prescrever medicamentos anticoagulantes. Desta forma, você estimula a circulação do sangue por meio da drenagem linfática e ainda reduz a retenção de líquidos, facilitando a recuperação e cicatrização.