Por isso, é importante investir nessa etapa para, posteriormente, partir para questões estéticas, como revestimento, cores e móveis. “É importante estimar as dimensões desejadas dos ambientes listados, para seguir para o estudo de como serão distribuídos pelo espaço e como esses ambientes se relacionarão ou se integrarão”, acrescenta Victoria. Esse trabalho resulta em opções variadas de layout para o cliente avaliar e escolher. Aproveitando que entramos no assunto vamos falar sobre as fases de projeto, sobre os tipos de plantas, cortes e elevações. A planta humanizada é aquela que vem com a representação dos móveis e revestimentos de piso desenhados e coloridos, se for uma planta de casa pode também ter o jardim desenhado.

Isso envolve a adição de medidas para as paredes, portas, janelas e quaisquer outros elementos relevantes. Você também pode incluir informações adicionais, como norte, nomes de cômodos, ou indicações de uso de espaço. A planta baixa pode ser considerada um documento, normalmente feito pelo arquiteto do projeto, focado em representar o layout e disposição de um ambiente a ser construído. Qualquer obra precisa de planta baixa, já que ela é fundamental para evitar erros de operação.

Passo a passo para fazer uma planta baixa técnica

O arquiteto é o profissional responsável por planejar e projetar espaços, considerando aspectos estéticos, funcionais, ambientais e sociais. Ele é responsável por criar a planta baixa, que é um desenho técnico que representa a disposição dos cômodos e ambientes de um imóvel. Nessa planta, é possível visualizar a distribuição dos espaços, as dimensões dos cômodos e a localização de janelas, portas e demais elementos. Fazer uma planta baixa técnica é essencial para qualquer projeto de construção ou reforma.

Espessura das paredes, portas e janelas

Hoje em dia, são utilizados softwares específicos capazes de gerar plantas baixas de maior precisão. Um projeto arquitetônico, incluindo planta de locação, planta baixa e de cortes, planta baixa humanizada, planta da fachada e elevações, planta de perspectiva, planta de cobertura e um resumo das esquadrias podem custar em torno de R$2000. Se é uma reforma mais simples, em que você vai apenas trocar pisos, pinturas das paredes ou móveis, não são necessários documentos técnicos. No entanto, se você pretende modificar paredes, criar novas passagens e cômodos, sim. O estudo do espaço proposto na formulação da planta baixa é geralmente a primeira etapa dos projetos arquitetônicos.

A implantação é importante para identificar os acessos dos veículos, pedestres, níveis do terreno, rebaixamento das guias, acesso elétrico, hidráulico e sanitário, vegetação existente, orientação solar, ventos dominantes, limites do lote, etc. Hoje em dia esse termo planta baixa é pouco utilizado, sendo mais comum a utilização do termo planta térrea, planta do pavimento térreo ou ainda planta do andar térreo. Os arquitetos podem projetar edificações e projetos urbanos de qualquer natureza.

Não aconselhamos, mas caso o projeto esteja sendo feito por você mesmo, o ideal é que procure um profissional para conseguir um alvará. Esboçar sua planta baixa pode ser interessante, desde que você conte com a ajuda de um arquiteto posteriormente. Se você estiver fazendo o trabalho com um profissional da arquitetura, é muito provável que o projeto – incluindo a planta baixa – já respeite e contenha todas as informações necessárias para aprovação da prefeitura de sua cidade. Para verificar isso, você precisa entender as proporções usadas, bem como o tamanho do afastamento frontal, distância entre os muros laterais do terreno e o afastamento lateral do terreno.

Planta de esquadrias

Por isso, até a finalização do documento, é necessário estudar a área, pensar em alternativas e práticas voltadas ao bem-estar dos usuários. A planta baixa permite ver “de cima” como ficará a edificação, a partir de um corte imaginário de 1.50 m em relação ao planta de casa piso. Quem pretende construir ou comprar um imóvel precisa ter noção de como será o espaço, para analisar se tal projeto atende as suas necessidades. Se você for um profissional da arquitetura, com certeza está familiarizado com a norma ABNT desses projetos.

Outra vantagem da planta baixa é que ela serve como um meio de comunicação entre o arquiteto, engenheiro e cliente. Por meio do desenho, é possível transmitir visualmente as ideias do projeto, possibilitando ao cliente compreender melhor o resultado final. Com a planta baixa em mãos, é mais fácil discutir e tomar decisões em relação à distribuição dos ambientes, escolha dos materiais e demais aspectos da construção.

Em seguida, as paredes internas, portas, janelas e móveis são adicionadas ao desenho. Na execução de obra o arquiteto passa a ser o responsável técnico, cuja função é gerenciar a obra, se atentar à utilização das melhores técnicas e estar em contato diário com a obra, além de resolver dúvidas quanto ao projeto. O Superior Tribunal planta de casa com dois quartos de Justiça (STJ) reconheceu que a elaboração e a execução de projetos arquitetônicos competem a engenheiros; não sendo, portanto, atividades privativas de arquitetos e urbanistas. O arquiteto confecciona a planta baixa a partir das características do terreno, pensando nas melhores maneiras de aproveitar e otimizar o espaço.