A grande característica desse tipo de vício é a dificuldade para controlar seus impulsos sexuais – quem sofre desse problema costuma ser mais suscetível a estímulos sensoriais. Responsável natural pela liberação de dopamina, o sexo também pode virar compulsão. Agora que você já sabe o que é um vício e como ele compromete o sistema nervoso central, vamos conhecer os tipos mais comuns. Como mostrei, a compulsão é uma fuga da dor na busca por uma gratificação momentânea. Quando a pessoa tem um vício, esse tipo de equilíbrio não existe mais – é como se algo tivesse sido quebrado.
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Desta forma, o apoio dos cuidadores é essencial para que os tratamentos sejam realizados de forma adequada. O ideal é fazer uma abordagem precoce para que o vício não atinja um estágio avançado. Quando o diagnóstico é feito a tempo, os pacientes têm mais possibilidade de melhora. É importante por muitas razões que as pessoas próximas motivem o paciente a ir à terapia. Alguns estudos mostram que filhos de pais dependentes de substâncias nascem predispostos à dependência de drogas . De qualquer forma, não devemos nos esquecer dos gatilhos ambientais.
O que é vício? Fuja da dor, busque o prazer e torne-se viciado
Dessa maneira, parece que a dopamina está intimamente relacionada à busca de recompensa no cérebro. A fissuraO nome é dado ao desejo intenso de usar uma droga ou repetir um comportamento. Em geral, isso vem acompanhado de ansiedade e pode levar ao desespero. A abstinênciaQuando o dependente suspende o uso da droga ou reduz seu consumo, encara sintomas físicos e psicológicos. Nem a dependência química passou batida pela crise do coronavírus. Mas outras situações do gênero também preocupam, até pela falta de busca por apoio.
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Ele tem dor na vida e busca alívio no prazer, pois não consegue enxergar a longo prazo. Cada vez que me faziam a vontade meu sistema se ativava de recompensa e dopamina era produzida, o neurotransmissor associado aos vícios. Nos vícios estão presentes os sintomas cognitivos que se observam no deterioramento das funções executivas, que são as capacidades que nos permite desenvolver um comportamento eficaz e socialmente adaptado.
Um dos aspectos focados na pesquisa em neurobiologia do vício é o mecanismo dos efeitos recompensadores das drogas. “Mas, química ou não, alguns dos critérios para diagnosticar são os mesmos, como desejo incontrolável e síndrome de abstinência”, aponta. O espectro das dependências não químicas é amplo e vai muito além da tecnologia.

O vício altera a estrutura cerebral, prejudicando a capacidade de resistir e provocando desejos intensos. Não à toa, a luta contra um vício é um desafio hercúleo, que requer força de vontade, apoio e, em muitos casos, intervenção médica e terapêutica. Theodore Dalrymple, pseudônimo de Anthony Malcolm Daniels, é um escritor e psiquiatra britânico clínica de recuperação de drogas versado em ciências sociais. A geração atual é muito permissiva, ligada ao tipo de prazer imediato. Isto, por si só, é uma das maiores explicações para os estados patológicos de doença mental, de ansiedade, de frustração e de medo. Elas desistem do trabalho, dos estudos, da família, dos parceiros e da espiritualidade, para repetir o alívio.
Não será fácil fazer com que a pessoa afetada consulte um profissional . Quando experimentamos algo prazeroso, como comer um chocolate delicioso, nosso cérebro libera dopamina, um neurotransmissor que nos faz sentir bem. Essa sensação de prazer é uma forma do nosso cérebro nos recompensar por fazer algo que é bom para a nossa sobrevivência.
A tarefa para pesquisadores, agora, é descobrir se eles conseguem reverter essa sensibilização nos ratos – e, espera-se, também nos humanos. O desejo nunca vai embora e é desencadeado por diferentes ganchos ou gatilhos. Pessoas com vício em drogas podem ter sua urgência ativada por uma seringa, ou uma colher, ou mesmo por estar em uma festa ou em determinada esquina. Em outro experimento em seu laboratório, os níveis de dopamina nos ratos foram elevados, o que resultou em um enorme aumento no consumo – mas aparentemente sem nenhum aumento no prazer. “Isso fazia ele ficar muito, muito excitado sexualmente”, conta Kent Berridge, professor de biopsicologia e neurociência da Universidade of Michigan.
A ideia dessa metodologia é avaliar todos os aspectos biológicos, psicológicos e sociais antes de realizar qualquer tipo de diagnóstico. No entanto, essa condição pode ser tratada, levando o adicto a ter uma vida normal, controlando sua compulsão e reprogramando o seu sistema de crenças e responsabilidades. O workaholic é aquele indivíduo que tem compulsão pelo trabalho. Quem sofre desse tipo de compulsão tende a comer bastante em intervalos curtos de tempo e mesmo quando não há mais fome. A farmacodependência, como também é conhecida, é um assunto sério que, inclusive, pode levar à morte.
Este quadro instiga o indivíduo a procurar por substâncias ou atividades que lhe proporcionem prazer, mesmo que sejam prejudiciais à sua saúde ou bem-estar. Para solucionar os quadros de vícios emocionais, como ocorre em outros exemplos de vícios, é importante diagnosticar o problema e ser persistente a fim de bloquear os gatilhos e desenvolver novos comportamentos. O processo pode ser lento, mas, gradativamente, podem ser feitos bons progressos, sobretudo com o auxílio profissional. A superação dos vícios emocionais consiste em um conjunto de novos comportamentos, conforme você vai ver na sequência. Alguns problemas emocionais como ansiedade, angústia e insegurança podem ser grandes facilitadores para alguém começar a beber.
